Condoleezza Rice sem vergonha procura apoio
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Amanhã, Rice fará, no Egito, sua primeira escala, em uma viagem em que também irá à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos, e que se prolongará até a quinta-feira (23).
A viagem acontece após uma semana de revezes para a imagem dos Estados Unidos no Oriente Médio, após a publicação de novas fotos sobre os maus-tratos a presos na prisão iraquiana de Abu Ghraib. Além disso, a publicação acontece após a
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No Cairo, Rice se reunirá com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, um dos principais aliados árabes dos EUA, onde pedirá ajuda para pressionar o Hamas --vencedor das eleições legislativas palestinas de 25 de janeiro-- a reconhecer o Estado de Israel e abandonar as armas.
Da mesma forma, Rice pedirá o compromisso do Egito em não financiar a ANP (Autoridade Nacional Palestina) enquanto o Hamas --considerado um grupo terrorista pelos EUA e pela UE (União Européia)-- não cumprir esses requisitos.
Em declarações a jornais árabes na sexta-feira (17), por ocasião de sua viagem, Rice disse esperar que qualquer Estado que esteja considerando a possibilidade de financiar um governo liderado pelo Hamas "pense nos desdobramentos que isso terá no Oriente Médio e no objetivo de paz entre palestinos e israelenses".
Durante sua estadia no Egito, a secretária de Estado também pressionará as autoridades para
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Questão nuclear
Outro dos grandes temas que a secretária de Estado abordará em sua viagem será o programa nuclear iraniano e a necessidade de que os países vizinhos pressionem Teerã para que abandone suas "políticas agressivas", segundo declarou Rice na semana passada."O Irã tem seus próprios
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Durante sua estadia na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Unidos, Rice irá insistir às autoridades de ambos os países para que elas "se pronunciem claramente e enfrentem o comportamento iraniano, pois as atitudes do Irã afetam toda a região", declarou o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack.
Rice, ao comparecer ao Senado semana passada, pediu ao Congresso uma verba de US$ 75 milhões para fomentar a democracia no Irã. A República Islâmica retomou seu programa de enriquecimento de urânio, e os EUA procuram formar uma frente internacional para levar o Irã ao Conselho de Segurança da ONU com o objetivo de impor sanções devido a tais atividades nucleares.
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Manouchehr Mottaki, se reuniu nesta segunda-feira com o alto representante para a Política Externa e de Segurança Comum da UE, Javier Solana, e com outros altos funcionários em Bruxelas para retomar as negociações em torno desse programa nuclear. Após essa reunião, Solana afirmou que ainda persistem "dúvidas" sobre o caráter civil ou militar do programa nuclear iraniano.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u92812.shtml
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