Pentágono prepara ataque a Irã
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Segundo o jornal, o comando militar americano definiu os alvos e avalia os meios de combate que serão utilizados, entre os quais incluiu o lançamento de mísseis Cruiser, desde submarinos.
Oficiais de alta patente do Pentágono e do Comando Central estão em contato com o escritório do secretário de Defesa Donald Rumsfeld, para concretizar um plano de ação, que será aplicado no caso de que se considerem fracassadas as pressões diplomáticas contra o Irã.
O golpe aéreo de surpresa incluiria também o emprego de bombardeiros estratégios B-2, cada um com capacidade de transportar bombas de precisão até 90 toneladas, afirma o artigo do Daily Telegraph.
De acordo com o site, os bombardeiros decolariam de uma base aérea situada
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Para sustentar a ação agressiva contra o Irã os Estados Unidos contam com o apoio de bases aéres estabelecidas no oeste do Afeganistão, leste do Iraque, na Turquia, no Catar e ao sul de Omã.
Além disso, possui um grupo de porta-aviões situado no Golfo Pérsico, com aeronaves caça-bombardeiros e mísseis de cruzeiro do tipo Tomahawk.
Entretanto, as fontes citadas pelo jornal concordam que Washington não teria facilidades em promover uma campanha aérea contra os iranianos, que têm se preparado para enfrentar uma agressão armada.
"Os lugares importantes são subterrâneos e têm forte defesa antiaérea", como é o caso da usina de Natanz, cujas instalações mais sensíveis se encontram 18 metros sob a superfície, protegidas por paredes de concreto reforçado.
Medidas semelhantes de segurança existem no centro de enriquecimento de urânio, em Isfahan, segundo disse o jornal.
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Após neutralizar os objetivos nucleares, o Pentágono teria de atingir outros alvos, estimados em pelo menos 125, entre eles as bases aéreas e o conjunto de submarinos do país, opinou Gardiner.
Outras fontes consultadas pelo The Times asseguraram que ações dessa natureza gerariam um novo conflito no Oriente Médio.
"Devem ser usados os diplomatas e não os F-15 para deter os iranianos", estimou Joseph Cirincione, um especilista em temas de não proliferação, da Fundação Carnegie para a Paz Internacional.
"Uma campanha aérea contra a usina de enriquecimento de urânio de Isfahan inflamaria ainda mais o ódio dos muçulmanos e uniria por completo os iranianos" contra os EUA, afirmou.
Fonte: Prensa Latina
www.vermelho.org.br
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